Time paranaense pode ser alcançado por Botafogo e Sport. Tricolores perdem várias chances no Raulino de Oliveira e esbarram na atuação do goleiro do Coritiba: 0 a 0
O Fluminense criou, tentou, mas faltou eficiência. O Coritiba se defendeu a maior parte do tempo, mas sobrou segurança do goleiro Wilson. No Raulino de Oliveira neste sábado, prevaleceu o 0 a 0 em um jogo no qual não faltaram chances claras de gol. Só no primeiro tempo, foram pelo menos três defesas difíceis pelo time paranaense, e Cavalieri também salvou os tricolores aos 45. Na etapa final, as oportunidades ficaram mais escassas, e o empate sem gols terminou em vaias do pequeno público que compareceu ao estádio em Volta Redonda. Houve um detalhe curioso: o número de torcedores que pagou ingresso, 917, foi pouco mais do que a metade do público presente, 1.826. O apito final foi seguido de vaias.
O empate foi ruim para ambos os times, mas especialmente para o Coritiba, apesar de o Fluminense jogar em casa. Isso porque a equipe do Paraná, com 14 pontos, fica a dois de Botafogo e Sport, os primeiros na zona de rebaixamento, e que jogam neste domingo e segunda-feira, respectivamente. Ou seja, nos próximos dois dias o Coxa correrá risco de entrar na faixa da degola. O time carioca tem 17 pontos. Na próxima rodada, o Coritiba receberá o Botafogo no sábado, no Couto Pereira, às 16h30. O Fluminense enfrentará o Vitória no Barradão, às 19h30 de domingo.
Ainda que forma um pouco atabalhoada, o Coritiba foi o primeiro a dar algum trabalho no ataque. Mas, apesar da dificuldade nos primeiros minutos, o Fluminense perderia as melhores chances da etapa inicial. Aos 15, Scarpa cobrou falta para a área, Henrique completou de cabeça e carimbou o travessão. Pouco depois, Dudu, em batida de primeira, forçou Wilson a ótima defesa. Aos 25, outra grande chance tricolor, com Magno Alves tocando para Wellington Silva na área. O lateral, livre, completou em cima do goleiro Wilson. Edson, aos 35, colocou para dentro, mas estava (muito) impedido. Já no fim, aos 43, Leandro recebeu cara a cara com Cavalieri, que salvou a equipe das Laranjeiras. Ainda deu tempo para uma resposta: do outro lado, aos 45, Henrique completou escanteio e Wilson fez grande defesa. Na sobra, Osvaldo, impedido, completou para fora.
A etapa final começou mais movimentada. Apesar disso, a quantidade de chances diminuiu drasticamente e a partida ficou truncada. O Fluminense continuou a pressionar e dominar as ações, mas sem o mesmo poder de criação do primeiro tempo, com as alterações feitas por Levir Culpi - Maranhão e Richarlison entraram no lugar de Magno Alves e Dudu. Somente aos 31, o Fluminense conseguiu nova boa chance, com Edson, de cabeça. Wellington Silva ainda se esticou para completar, mas a bola saiu. Aos 36, Maranhão sobrou cara a cara com Wilson, e novamente o goleiro levou a melhor. A melhor chance do Coritiba foi aos 41, Kléber completou cruzamento de primeira quase na pequena área e por pouco não pegou Cavalieri no contrapé, mas mandou para fora.
O Fluminense não teve um grande destaque individual. Scarpa conseguiu criar situações de perigo em cobranças de falta e escanteio, Henrique apareceu bem nas bolas aéreas, Wellington Silva foi uma boa opção no flanco direito e Cavalieri apareceu muito bem no fim do primeiro tempo para impedir o gol do Coritiba. O maior pecado da equipe foi o número de chances claras desperdiçadas. Foram diversas no primeiro tempo e pelo menos uma chance clara na etapa final. Nenhuma na rede.
O Coritiba iniciou a partida parecendo que tomaria o controle, mas logo cedeu ao maior volume de jogo tricolor e contou com a ineficiência dos rivais em colocar a bola para dentro. Mas não só isso. O goleiro Wilson foi o grande personagem da equipe, com defesas difíceis e muita segurança. Salvou a equipe em pelo menos três oportunidades.
Fonte: GE
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