Santos vence o Botafogo com folga 3x0

Santistas vencem com direito a chapéu de Vítor Bueno em goleiro antes de estufar a rede. Do outro lado, Neílton perde pênalti e Bruno Silva faz contra no Pacaembu



O Santos, mesmo desfalcado do trio Gabigol, Ricardo Oliveira e Lucas Lima, não teve dificuldades para impor sua superioridade técnica desde o primeiro minuto da tranquila vitória sobre o Botafogo por 3 a 0 no Pacaembu. O primeiro gol foi uma pintura de Vítor Bueno, o nome do jogo, com direito a chapéu no goleiro Helton Leite - o segundo foi de Paulinho. Com as mudanças feitas por Ricardo Gomes, o Botafogo até começou a reagir na etapa final e poderia ter complicado a partida com o pênalti marcado aos 10 minutos. Mas Neílton chutou pela linha de fundo as esperanças alvinegras. Após desviar um escanteio, Bruno Silva fez gol contra e sepultou de vez qualquer chance de reviravolta. Enquanto o Santos se recuperou das duas derrotas seguidas nas últimas rodadas, o Botafogo está agora há três jogos sem somar pontos no Campeonato Brasileiro.

O revés - combinado com a vitória do América-MG sobre o Figueirense neste domingo - deixa o clube de General Severiano na última colocação na tabela, com quatro pontos. Na sétima rodada, o time enfrenta o Vitória, no próximo domingo, também às 11h - a partida a princípio será em Volta Redonda, mas o local só será confirmado em definitivo nesta segunda-feira. O Santos agora soma sete pontos e no próximo domingo enfrentará o Santa Cruz, no Arruda, às 19h.

Com um minuto de jogo, o Santos já chegou com muito perigo. Renato roubou a bola e rolou para Vitor Bueno, que bateu para fora. E, se o primeiro ataque foi a jato, o gol também não demorou. Aos 10, o mesmo Vítor Bueno aproveitou mais uma falha da zaga alvinegra, recebeu na frente, deu um chapéu em Helton Leite e abriu o placar: 1 a 0 e amplo domínio santista. O Botafogo lutava, e, aos 17, Ribamar disparou sozinho, em ótima condição, mas parou em Vanderlei. Logo depois, Leandrinho arriscou de fora da área. A apatia dos primeiros minutos parecia ter sumido. Mas foi pouco para uma reação. O Santos retomou o controle e chegou ao segundo gol com facilidade. Cittadini achou Paulinho, que girou como quis na área e bateu cruzado. Helton Leite não pegou. Aos 40, um lance confuso ainda levou certo perigo, mas o próprio Ribamar acabou bloqueando o chute de Gegê.

Ricardo Gomes fez duas alterações, mas o Santos continuou melhor no início da segunda etapa. Aos cinco minutos, Vítor Bueno forçou Helton Leite a boa defesa em cobrança de falta da intermediária. A zaga do Botafogo continuava a ter problemas com a velocidade do ataque santista. Mas as mudanças surtiram efeito, o time ficou mais equilibrado e, aos 10 minutos, Neílton foi derrubado por David Braz, e o juiz deu pênalti. Seria o início de uma reação, mas o atacante alvinegro bateu para fora. Para completar, aos 24 minutos, Vítor Bueno cobrou escanteio, a bola desviou em Bruno Silva e foi para a reda: gol contra do volante alvinegro. A partir daí, o Santos dominou completamente as ações, apesar de tentativas isoladas de jogadas dos alvinegros cariocas. A entrada de Sassá até deu mais ímpeto ofensivo, mas longe de ser suficiente para impedir a terceira derrota consecutiva do Botafogo.

Desde o primeiro minuto de jogo, Vítor Bueno foi a personificação de um pesadelo para a defesa do Botafogo. Tentou com perigo logo após o apito inicial, não desistiu, e abriu o placar com um golaço aos 10 minutos. Ele recebeu na frente, deu um chapéu no goleiro alvinegro, e foi literalmente para dentro do gol. Ainda incomodou em cobranças de falta e sempre foi uma opção perigosa no ataque.

O grande destaque foi negativo. Neílton entrou no segundo tempo para tentar mudar o panorama ofensivo do Botafogo. Sofreu pênalti, pegou para bater, tirou o goleiro, mas mandou pela linha de fundo a chance de reação dos alvinegros.

Fonte: GloboEsporte

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