Serão os alienígenas delicadas, sem pelos e com olhos grandes e amendoados, como os fãs de OVNIs acreditam? Ou até amebas gosmentas grandes e verdes?
De acordo com os cientistas, nenhum dos dois. Na verdade, os primeiros alienígenas que iremos encontrar deverão ser muito mais estranhos do que isso.
Os primeiros extraterrestres com os quais entraremos em contato provavelmente serão máquinas - e possivelmente máquinas tão avançadas que serão vistas como deuses por nós.
A razão? Trata-se de uma questão de probabilidade, e de quanto tempo uma civilização alienígena demoraria para evoluir desde desenvolver a comunicação por rádio até se transformar em um grupo de ciborgues imortais.
Seth Shostak, do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), diz, “Considere o fato de que qualquer sinal que nós captarmos precisa vir de uma civilização pelo menos tão avançada quanto a nossa”.
"Agora vamos dizer, de forma conservadora, que a civilização média irá usar o rádio em 10 mil anos. De um ponto de vista puramente probabilístico, a chance de encontrarmos uma sociedade muito mais antiga do que a nossa é bem grande”, acrescenta.
Muitos cientistas acreditam que o período desde a descoberta das ondas de rádio, até os organismos se transformarem em robôs imortais, será relativamente breve.
Por exemplo, Ray Kurzweil, do Google, previu que o homem irá se fundir com máquinas aqui na Terra no ano de 2050.
A conclusão dos especialistas em relação a isso é de que é muito, mas muito mais provável que nós conheçamos alienígenas após os mesmos terem se fundido com as máquinas.
O astrônomo Martin Rees afirmou que o que nós encontrarmos pode ser tão avançado - e tão além da compreensão humana - que nós nunca seremos capazes de decodificar as suas mensagens.
“Isso sugere que, se nós fôssemos detectar um ET, a chance de ele ser inorgânico é muito maior. Nós teríamos poucas chances de detectar uma inteligência alienígena durante o curto período de tempo em que ela se mantivesse em sua forma orgânica”, explica.
Em um artigo, Rees escreveu que “as buscas por inteligência extraterrestre tipicamente procuram alguma transmissão eletromagnética que seja manifestada artificialmente. Entretanto, mesmo que a busca obtivesse sucesso (e poucos de nós acreditam que a chance disso seria maior do que 1%), na minha visão seria improvável que o ‘sinal’ fosse uma mensagem de fato descodificável”.
“Ele provavelmente representaria um subproduto (ou até o resultado de um mau funcionamento) de uma máquina extremamente complexa muito além da nossa compreensão, cuja linhagem poderia ser traçada até seres alienígenas orgânicos (que ainda podem existir em seu planeta natal, ou podem ter morrido há muito tempo)”.
"O único tipo de inteligência cujas mensagens nós poderíamos decifrar seria de um subgrupo (provavelmente pequeno) que usasse uma tecnologia em sintonia com os nossos próprios conceitos paroquiais.”
Levando essa visão ao seu limite lógico, ela também significaria que as primeiras civilizações que nós encontrarmos podem não estar vivendo em planetas.
Livres do confinamento de um corpo feito de carne, os robôs precisariam somente de energia - que pode ser encontrada ao redor de estrelas ou buracos negros, segundo Shostak.
"As formas artificiais de vida precisariam apenas de matéria-prima. Elas podem estar nas profundezas do espaço, flutuando perto de uma estrela ou se alimentando da energia de um buraco negro no meio da galáxia”, acrescenta Shostak.
Outros sugerem que os alienígenas poderiam ter desenvolvido tecnologias tão avançadas que não teriam nenhum interesse em nós - já que estariam imersos em um mundo virtual semelhante ao representado no filme 'Matrix’.
O canal científico alemão Kurz Gesagt sugere que os alienígenas poderiam transferir sua consciência para um “cérebro de Matrioska” - uma enorme estrutura teórica em que estrelas são usadas para fornecer energia a computadores incrivelmente poderosos.
Em vez de invadir outros sistemas estelares, os alienígenas estariam apenas relaxando em uma fantástica realidade virtual, sugere o Kurz Gesagt.
O “cérebro” seria “um computador com um poder tão grande que uma espécie inteira poderia carregar nele a sua consciência e existir em um universo simulado,” diz o Kurz Gesagt.
“O indivíduo poderia, potencialmente, experimentar uma eternidade de puro êxtase sem nunca se sentir entediado ou triste - a vida perfeita”, acrescenta.
Para Gesagt, não é nenhum dilema: "Se construído ao redor de uma estrela anã-vermelha, este computador poderia ter energia por até dez trilhões de anos. Quem gostaria de conquistar a galáxia ou fazer contato com outras formas de vida se esta fosse uma opção?”
Fonte: robwaugh74
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De acordo com os cientistas, nenhum dos dois. Na verdade, os primeiros alienígenas que iremos encontrar deverão ser muito mais estranhos do que isso.
Os primeiros extraterrestres com os quais entraremos em contato provavelmente serão máquinas - e possivelmente máquinas tão avançadas que serão vistas como deuses por nós.
A razão? Trata-se de uma questão de probabilidade, e de quanto tempo uma civilização alienígena demoraria para evoluir desde desenvolver a comunicação por rádio até se transformar em um grupo de ciborgues imortais.
Seth Shostak, do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), diz, “Considere o fato de que qualquer sinal que nós captarmos precisa vir de uma civilização pelo menos tão avançada quanto a nossa”.
"Agora vamos dizer, de forma conservadora, que a civilização média irá usar o rádio em 10 mil anos. De um ponto de vista puramente probabilístico, a chance de encontrarmos uma sociedade muito mais antiga do que a nossa é bem grande”, acrescenta.
Muitos cientistas acreditam que o período desde a descoberta das ondas de rádio, até os organismos se transformarem em robôs imortais, será relativamente breve.
Por exemplo, Ray Kurzweil, do Google, previu que o homem irá se fundir com máquinas aqui na Terra no ano de 2050.
A conclusão dos especialistas em relação a isso é de que é muito, mas muito mais provável que nós conheçamos alienígenas após os mesmos terem se fundido com as máquinas.
O astrônomo Martin Rees afirmou que o que nós encontrarmos pode ser tão avançado - e tão além da compreensão humana - que nós nunca seremos capazes de decodificar as suas mensagens.
“Isso sugere que, se nós fôssemos detectar um ET, a chance de ele ser inorgânico é muito maior. Nós teríamos poucas chances de detectar uma inteligência alienígena durante o curto período de tempo em que ela se mantivesse em sua forma orgânica”, explica.
Em um artigo, Rees escreveu que “as buscas por inteligência extraterrestre tipicamente procuram alguma transmissão eletromagnética que seja manifestada artificialmente. Entretanto, mesmo que a busca obtivesse sucesso (e poucos de nós acreditam que a chance disso seria maior do que 1%), na minha visão seria improvável que o ‘sinal’ fosse uma mensagem de fato descodificável”.
“Ele provavelmente representaria um subproduto (ou até o resultado de um mau funcionamento) de uma máquina extremamente complexa muito além da nossa compreensão, cuja linhagem poderia ser traçada até seres alienígenas orgânicos (que ainda podem existir em seu planeta natal, ou podem ter morrido há muito tempo)”.
"O único tipo de inteligência cujas mensagens nós poderíamos decifrar seria de um subgrupo (provavelmente pequeno) que usasse uma tecnologia em sintonia com os nossos próprios conceitos paroquiais.”
Levando essa visão ao seu limite lógico, ela também significaria que as primeiras civilizações que nós encontrarmos podem não estar vivendo em planetas.
Livres do confinamento de um corpo feito de carne, os robôs precisariam somente de energia - que pode ser encontrada ao redor de estrelas ou buracos negros, segundo Shostak.
"As formas artificiais de vida precisariam apenas de matéria-prima. Elas podem estar nas profundezas do espaço, flutuando perto de uma estrela ou se alimentando da energia de um buraco negro no meio da galáxia”, acrescenta Shostak.
Outros sugerem que os alienígenas poderiam ter desenvolvido tecnologias tão avançadas que não teriam nenhum interesse em nós - já que estariam imersos em um mundo virtual semelhante ao representado no filme 'Matrix’.
O canal científico alemão Kurz Gesagt sugere que os alienígenas poderiam transferir sua consciência para um “cérebro de Matrioska” - uma enorme estrutura teórica em que estrelas são usadas para fornecer energia a computadores incrivelmente poderosos.
Em vez de invadir outros sistemas estelares, os alienígenas estariam apenas relaxando em uma fantástica realidade virtual, sugere o Kurz Gesagt.
O “cérebro” seria “um computador com um poder tão grande que uma espécie inteira poderia carregar nele a sua consciência e existir em um universo simulado,” diz o Kurz Gesagt.
“O indivíduo poderia, potencialmente, experimentar uma eternidade de puro êxtase sem nunca se sentir entediado ou triste - a vida perfeita”, acrescenta.
Para Gesagt, não é nenhum dilema: "Se construído ao redor de uma estrela anã-vermelha, este computador poderia ter energia por até dez trilhões de anos. Quem gostaria de conquistar a galáxia ou fazer contato com outras formas de vida se esta fosse uma opção?”
Fonte: robwaugh74
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