© Fabrice COFFRINI (ARQUIVO)O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa sobre o surto de COVID-19 na sede da OMS em Genebra, em 9 de março de 2020.
A OMS celebrou nesta segunda-feira (11) a remissão da pandemia do novo coronavírus em vários países, mas destacou a necessidade de "extrema vigilância" no período de desconfinamento.
Parte da Europa, incluindo França e Espanha, começou nesta segunda a abrandar as restrições adotadas para conter a propagação do vírus e impedir o colapso dos sistemas de saúde.
O desconfinamento é um sinal do "sucesso" dos esforços para "frear o vírus e salvar vidas", disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista transmitida da sede da agência sanitária da ONU em Genebra.
O diretor do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Michael Ryan, também apontou que há motivos para "esperança", mas incentivou os países afetados a adotarem "extrema vigilância".
Alguns países "fizeram investimentos significativos para melhorar sua capacidade de saúde pública durante o confinamento, outros não".
"Se a doença persistir em um nível baixo nos países que não têm capacidade de detectar os focos e identificá-los, existe o risco de a doença reaparecer", alertou.
Alguns países se lançaram "às cegas" ao desconfinamento, sem se equipar com os meios para testar e rastrear casos suspeitos, disse ele.
Os funcionários da OMS reforçaram que o retorno à normalidade, com os conhecimentos epidemiológicos atuais, não pode ser baseado em uma hipotética "imunização coletiva".
"Estudos sorológicos preliminares mostram que uma parcela relativamente baixa da população possui anticorpos contra a COVID-19", disse Tedros, o que significa que "a maioria da população ainda está exposta ao vírus".
Via: msn
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