Setenta e três anos após a morte do lendário Nikola Tesla, o FBI finalmente publicou seu arquivo secreto sobre o cientista, revelando que o governo dos EUA confiscara “dois caminhões” de sua propriedade, ainda que a agência sempre tenha negado possuir objetos pessoais dele ou ter se envolvido em suas pesquisas.
(30.09.2016) – FBI revela arquivos secretos sobre Nikola Tesla e seu “raio da morte”.
Recentemente, o FBI tornou público os arquivos relacionados a Nikola Tesla, 73 anos depois da morte do brilhante cientista sérvio.
Hoje, o governo norte-americano reconhece, por fim, a tentativa de se apoderar do projeto do “raio da morte”.
Tesla morreu em um hotel de Nova York em 1943. Nos dias que seguiram à sua morte, a Inteligência norte-americana apreendeu de seu domicílio dois caminhões lotados com seus pertences. Os serviços militares estavam particularmente interessados nas pesquisas relacionadas ao “raio da morte”, um sofisticado artefato que, em teoria, poderia enviar um fluxo de energia a distâncias de até 400 mil quilômetros.
Nos arquivos abertos, o interesse especial do FBI foi pelos experimentos do pesquisador com raios globulares, também conhecidos como esferas luminosas. Além disso, foram reveladas as tentativas governamentais de deter os familiares do cientista para evitar que reivindicassem os documentos.
O governo dos EUA estava preocupado por Tesla ser um cidadão naturalizado e, assim, o governo sérvio poderia pedir a extradição de seus pertences.
Em uma carta enviada ao primeiro diretor do FBI, John Edgar Hoover, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos ressalta a importância vital de impedir que qualquer material relacionado ao “raio da morte” chegue aos soviéticos.
Os documentos liberados ao acesso público mostram que, na verdade, o país tinha grande interesse pelo chamado “raio da morte”: uma arma que Nikola Tesla afirmou ter inventado e que, em teoria, poderia enviar um fluxo de energia a distâncias entre 400 e 400.000 km, e que seria capaz de ricochetear na ionosfera, uma das camadas da atmosfera terrestre.
Tesla’s death ray invention could be of 'vital importance' to War Dept - documents released by FBI https://t.co/IEOFDPoIW6 pic.twitter.com/ghwjZCLUVm— RT (@RT_com) 29 de setembro de 2016
De fato, em uma carta dirigida a John Edgar Hoover, o primeiro diretor do FBI, destaca-se um artigo sobre o “raio da morte” de Tesla, e afirma-se que a invenção poderia ser de “importância vital” para o Departamento de Defesa dos EUA, bem como para as “nações agora controladas por ditadores dementes”.
Carta a Edgar Hoover, primeiro diretor do FBI, sobre as potencialidades do “raio da morte” de Nikola Tesla.
A publicação do arquivo, há muito esperada, também contém informações sobre um plano do FBI para deter um membro da família de Tesla, sobre quem pesavam suspeitas de apropriação indevida dos arquivos do cientista.
O genial inventor, engenheiro e matemático nascido no Império Austro-Húngaro morreu em 1943, aos 85 anos, em um hotel de Nova York. Uma das cartas do governo norte-americano recentemente vindas a público confirmou que, imediatamente após sua morte, as autoridades do país imediatamente apreenderam e armazenados todos os seus bens.
A mesma carta também expressa a preocupação de que, como Tesla era um cidadão naturalizado, talvez as autoridades norte-americanas não tivessem jurisdição sobre sua propriedade, mas afirma que o governo poderia manter o material por pelo menos dois dias.
Documento do FBI escrito após a morte de Tesla.
Documento do FBI escrito após a morte de Tesla.
[FONTES: Sputnik News / HISTORY]
“Inventor da Modernidade”, Nikola Tesla morre pobre e no ostracismo.
07-01-1943
Nikola Tesla
Considerado um dos inventores da modernidade, Nikola Tesla morria em um dia como este, no ano de 1943, em Nova York. Nascido em 10 de julho de 1856, em Smiljan, no então império Austríaco (hoje Croácia), ele deixou sua marca nos campos da engenharia mecânica e elétrica.
Tesla ficou conhecido por suas contribuições revolucionárias no campo do electromagnetismo, no fim do século XIX e início do século XX. Suas patentes e seu trabalho teórico formam as bases dos modernos sistemas de potência eléctrica em corrente alternada (AC), assim como os sistemas polifásicos de distribuição de energia e o motor AC. Tesla contribuiu em diferentes níveis nas áreas da robótica, controle remoto, radar e ciência computacional, expansão da balística, física nuclear e física teórica.
Em 1884, Tesla se mudou para os EUA, onde obteve fama e se tornou um dos cientistas mais conhecidos do país. Contudo, ele possuía uma personalidade muito excêntrica – com manias e fobias – e também defendia ideias controversas. Acabou no ostracismo e era visto como um cientista louco. Também nunca se casou ou se preocupou muito com o seu dinheiro. Morreu pobre, aos 86 anos. Em sua homenagem, no ano de 1960, foi criado o “tesla”, uma unidade do Sistema Internacional que mede a densidade do fluxo magnético ou a indução magnética (geralmente conhecida como campo magnético “B”). A cratera Tesla no lado mais distante da Lua e o planeta menor 2244 Tesla foram também nomeados em sua honra.
A última foto de Nikola Tesla, pobre e esquecido.
Após 150 anos de seu nascimento, Nikola Tesla atrai toda a atenção que não teve durante sua vida.
Nikola Tesla
Seu caráter excêntrico e suas teorias visionárias o mantiveram afastado do mundo científico. Hoje, sabemos que suas contribuições foram decisivas para a compreensão da robótica, do radar, do controle remoto, da física nuclear, da balística e da computação.
De origem sérvia, nascido no dia 10 de julho de 1856, o inventor se naturalizou cidadão norte-americano. Foi nos EUA que sua carreira deslanchou, mas suas ideias desagradavam os cientistas influentes. Por isso, e apesar de suas descobertas geniais, ele passou os últimos anos de sua vida beirando a pobreza e o anonimato.
A última foto o mostra magro e cansado, mas nela ainda é possível notar a intensidade indagadora de seu olhar. De acordo com o livro, “Tesla – Master of Lightning” esse foi, provavelmente, o seu último registro fotográfico antes de sua morte. Tesla viveu seus últimos anos em hotéis baratos de Nova York. Seu corpo foi encontrado por uma camareira que ignorou o aviso de “não incomode” que estava pendurado na porta havia dois dias. De acordo com médicos, o cientista morreu por conta de uma trombose coronária.
O inventor passava suas tardes alimentando pombos nos parques da cidade. Suas convicções o fizeram adotar uma dieta estritamente vegetariana, composta principalmente por pão, mel e sucos de fruta.
Quando morreu em 7 de janeiro em 1943, aos 86 anos, uma pequena multidão compareceu ao seu funeral, realizado na Cathedral of Saint John, the Divine. O reconhecimento que lhe foi negado em vida veio anos depois. Hoje, sua figura é símbolo da inovação científica e vários pesquisadores dão continuidade ao seu trabalho em diversas universidades.
Quando a busca pela verdade se torna uma necessidade, percebemos que conspiração não é só teoria, que a história não é bem como nos contaram e que muita coisa permanece oculta a nós.
Nikola Tesla – O Mestre dos Raios: Documentário que mostra a vida e o trabalho do físico Nikola Tesla, grande inventor do século XIX e início do século XX, que criou os sistemas de geração e transmissão de corrente alternada, responsável pela energia elétrica segura que temos hoje em quase todos os lugares.
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