Cruzeiro vence no Horto, mais uma vez, sai do Z-4 e afunda Atlético-MG no Brasileiro

Em partida com quatro jogadores expulsos e cinco gols, Raposa vira, chega ao quarto jogo sem perder no Independência e triunfa na casa do Galo pela 3ª vez seguida, em estreia de Fred


Por si só, o clássico Atlético-MG x Cruzeiro já tira um pouco o fôlego do torcedor. Mas esse, como um dos bordões de Galvão Bueno diz, foi um teste para cardíaco. Cinco gols (3 do Cruzeiro, 2 para o Atlético), quatro expulsões, confusão, provocação e muita emoção no final do jogo. Ficou melhor para a Raposa, que chegou ao quarto jogo seguido sem perder na casa do rival (três vitórias e um empate), saiu da zona do rebaixamento, foi para a 15ª posição e, de quebra, colocou o Galo no Z-4 (17º lugar), que ainda não venceu com Marcelo Oliveira, que promoveu a estreia de Fred (autor de um dos gols), mas que teve atuação apagada.


A tônica da partida foi a emoção. O Atlético-MG começou melhor, abriu o placar, mas deixou o Cruzeiro chegar, que, logo no primeiro lance, empatou. Depois, a Raposa dominou o restante do primeiro tempo, indo bem nos contra-ataques. No segundo, o time cruzeirense voltou melhor, explorando bem as falhas defensivas do Galo, e foi eficaz quando criou. Marcou com Riascos, mas levou o empate de Fred (no único momento que o atacante ficou livre). Depois não se intimidou com a pressão e fez o terceiro com Bruno Rodrigo. Depois, foi jogo de ataque (atleticano) contra defesa (cruzeirense). Mas a parte defensiva levou a melhor. Foram quatro cartões vermelhos e oito amarelos. Aos 12 do segundo tempo, teve ate confusão!


Arrascaeta, que até então tinha feito pouco no Brasileiro, teve uma atuação quase de gala. Só faltou o gol. O uruguaio procurou o jogo o tempo todo, aproveitou a liberdade que teve da defesa atleticana e não perdoou. Foi ele o autor da assistência dos três gols cruzeirenses. Quem escalou ele no Cartola FC se deu bem. O jogador teve 16,20 pontos na rodada e foi um dos melhores.


Fred estava com os holofotes todos voltados a ele. Era sua estreia pelo Atlético, quatro dias depois de ser anunciado, agitou a torcida atleticana, mas teve atuação apagada. Muito preso na marcação e pouco municiado por seus companheiros de ataque, o jogador teve poucos momentos de lucidez na partida. Marcou na estreia, assim como fez em todas as suas anteriores, mas não fez mais do que isso.


Fonte: GloboEsporte

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