Navegando pela internet foi “agraciado” com mais um péssimo artigo (se é que pode ser chamado de um artigo, já que é apenas uma coletânea de frases e imagens inúteis sem qualquer argumentação) onde diz – ou melhor, ordena – que os pais parem de falar 12 frases aos seus filhos que, segundo a mentalidade feminista, os transformariam em “homens das cavernas retrógrados machistas e opressores”.
O artigo em questão é uma piada pelos seguintes motivos: primeiro, proclama-se embasado na opinião (repito – opinião) de mães e educadoras infantis e não em estudos concretos. Segundo, não há qualquer argumentação para justificar o motivo de tais frases serem proibidas. Terceiro, como se trata de um artigo “opinativo”, ou seja, trata-se de mera opinião e não dissertação sobre fatos concretos, não se ouviu a outra parte.
Até agora.
Irei responder neste artigo (este sim, pautado com argumentação e não por imagens apelativas) o motivo de tais frases não só poderem continuar a ser ditas, como o motivo e a razão delas existirem por gerações no vocabulário dos pais honrados dessa nação.
Frase 1. “Vira homem, moleque.”
Ao contrário do que as tais mães e “educadoras” possam pensar, essa frase não tem um sentido imputar orientação sexual. Quando os pais dizem para o filho “virar homem” não estão dizendo que o sexo feminino é ruim e que apenas o sexo masculino é bom como conclui a mente doentia dessas pessoas. A frase atua apenas como um reforço positivo para que os filhos amadureçam.
Todo pai que ama quer que seu filho seja forte para vencer as batalhas da vida. Todo pai quer incentivar seu filho para que ande de cabeça erguida, de peito aberto, que busque suas próprias forças. Todo pai quer que seu filho se permita amadurecer. Se o pai não orienta, é um pai negligente. Se o pai orienta, está querendo moldar os filhos. Querendo vocês ou não, os pais são orientadores dos filhos e possuem fundamental importância na criação de seus filhos. Pai não é carteira ambulante.
A verdadeira questão por trás disso é saber por que a palavra ‘homem’ ofende tanto essas pessoas? Será que é porque o homem construiu muitas das coisas que vemos e tocamos nesse exato momento?
As tais mães e “educadoras” que lutam contra esses rótulos são as primeiras a rotular homens de ogros, machistas, perdedores, fracassados, pega-ninguém. Se querem tanto deixar seus filhos escolherem o que eles querem ser, por quê vocês não conseguem aceitar que ele escolha o orgulho de ser homem? Se a criança deve ser livre para escolher ser o que ela quiser ser, por quê vocês querem censurar aquele que escolhe ter orgulho do sexo masculino? Quer dizer que seu filho deve ser livre, mas para poder escolher APENAS aquilo que vocês gostam e aprovam?
Frase 2. “Menino não chora.”
Como eu já expliquei neste artigo, sim, homem chora. Mas chora apenas diante de algo cuja solução fuja de seu alcance. O choro é um último recurso, é um meio extravasar a sua tensão de ter buscado todas as alternativas e não ter conseguido vencer algo invencível, como a morte de alguém que você gosta. Porém, quando está ao alcance do homem de verdade solucionar o problema dentro da Lei e da honestidade, ele não pede tempo chorando igual uma galinha: ele vai lá e faz acontecer.
O que os pais querem dizer aos seus filhos com essa frase “menino não chora” é justamente isso: que se estiver ao seu alcance resolver a causa de seus problemas, vá e resolva pois chorar por si só não resolverá nada. É um convite para que ele não se entregue à desilusão emocional, mas que procure entender melhor seus próprios sentimentos e supere-os através da honra. Após grandes tragédias na civilização o que nós vemos florescer é a força e a reconstrução. Lamentar-se e se colocar como vítima não o ajudará a se reerguer.
É através dessa orientação que o filho aprenderá que deve reconhecer seus sentimentos, mas que primeiro ele precisa reunir forças para vencer pois o mundo não é um mar de rosas e não lhe dará lencinhos de papel para ele secar suas lágrimas e nem um bolsa-paspalho para ele se fazer de vítima, pelo contrário, a vida lhe dará golpes e mais golpes cada vez mais duros que testarão aquilo que ele é. E você precisará treiná-lo para suportar isso quando você não estiver mais nesse mundo.
Frase 3. “Isso é coisa de menina.”
Mais uma vez, está bem claro que ser homem é uma ofensa para as tais mentes maléficas que se intitulam “educadoras”. A misandria, o ódio e o desprezo ao sexo masculino é tanto que as fazem ignorar o gênero do filho e passam a forçá-lo a se tornar uma mulher quer ele queira ou não. O filho não pode escolher ser homem, ele não tem essa liberdade. Se ele escolhe ser homem, se ele quer algo feito pensando em homens, ele está sendo machista. O pai não pode sequer orientá-lo se algo pertence ou não pertence ao sexo feminino, se foi criado ou não foi criado para um gênero. Não pode. O filho deve aceitar as escolhas de pessoas que os odeiam simplesmente porque eles nasceram homens.
Essa é doentia mente moderna que traveste a misandria e o ódio como “educação” e “direitos”.
O filho deve ter o direito de ser o que ele quiser.
Exceto ser um homem.
Frase 4. “Engole o choro”
Voltamos ao assunto do choro. Sei que talvez esta não seja a especialidade das tais “educadoras”, mas vamos tentar usar um pouco de lógica: você pediria a alguém “engolir o choro” caso soubesse que esse choro é por um motivo justo? Por exemplo, a morte de alguém querido, uma tragédia onde não está a seu alcance solucionar as coisas, uma dor excruciante? É claro que não. Por outro lado, e se alguém chorasse por um motivo banal e que está plenamente ao alcance dela resolver, ou por uma simples birra? Neste caso é provável que você tentaria convencê-lo de que as lágrimas são desnecessárias. Nenhum pai que ama seu filho diria para o mesmo “engolir o choro” caso ele estivesse passando por uma dor com a qual não suporta lidar. Por outro lado, se o choro por uma simples birra, é um DEVER do pai ensiná-lo que isso nada irá resolver a situação.
E por falar em lógica, é muito curioso (para não dizer engraçado e vergonhoso) que as autoproclamadas “educadoras” queiram ordenar ao mundo que os filhos devam ser criados à deriva para tomar suas próprias decisões, que os pais não devem ser orientadores nem exercer papel de autoridade capacitados pela experiência. É como dizer que alguém deve colocar a mão no fogo para saber que ele queima. Sinceramente, eu temo pela segurança dos filhos dessas pessoas.
Frase 5. “Você tem que dar a sua palavra de homem.”
Mais uma vez aqui vemos a palavra ‘homem’ causando calafrios e ojeriza em pessoas misândricas que fazem questão de expor seu ódio ao sexo masculino. Essa frase nada mais quer dizer que a pessoa deve honrar com a sua palavra, deve assumir seus compromissos e cumpri-los. Uma palavra dada deve ser cumprida, um compromisso feito deve ser honrado, uma dívida contraída deve ser paga. É esse conceito de honra que está por trás dessa frase, e não uma disputa de gêneros sexuais.
Certas pessoas possuem tanto ódio do sexo masculino ou tanta idolatria cega ao sexo feminino que sequer podem escutar ou ler a palavra “homem” numa frase que já se arrepiam seus pentelhos mais remotos. Mas ao invés dessas pessoas buscarem um tratamento para esse desequilíbrio, preferem discursar como intelectuais.
A mente mal intencionada das “mães” e “educadoras” (notar as aspas) que dizem ser um absurdo dizer ao filho que honre a sua palavra aparentemente prefere que ele se torne um mentiroso, um canalha, um salafrário que não honra suas dívidas e nem a sua palavra de honra. Afinal, na mente doentia dessas pessoas uma criança pode escolher ser canalha, mas não pode escolher “honrar sua palavra de homem”.
Frase 6. “Você já é um homem, não pode fazer isso.”
Você usaria chupeta aos 30 anos de idade?
Você, que lê esse artigo ainda bebe leite materno na mamadeira esquentada pela mamãe?
É óbvio que não. Você já atingiu a maturidade e uma vez que você cresce, o leite materno não lhe serve mais.
Essa frase quer dizer absolutamente isso: o leite materno é para as criancinhas, mas o alimento sólido é para os que já são adultos. Cada coisa a seu tempo, a maturidade deve ser valorizada.
Mas esses valores são ignorados pelos negligentes pois a palavra ‘homem’ os move ao ódio em detrimento da orientação. Todo pai tem o dever de ensinar seu filho a prezar a própria maturidade. Deve ensiná-lo valores que os ajudem a respeitar o próximo, deve ensiná-los que espera-se que adultos se comportem como adultos pois vivemos em uma sociedade onde o respeito deve ser a base de nossas relações.
As pessoas que reclamam dessa frase são as mesmas que pedem que as outras ajam com maturidade. As mulheres que acham errado dizer para o filho ser “homem” (ou amadurecer) são as mesmas que reclamam que os maridos são muito infantis e “crianções”. Hipocrisia, a gente vê por aqui.
Frase 7. “Para com isso, parece mulherzinha.”
Já tratamos desse assunto ao argumentarmos sobre a frase “isso é coisa de menina”. Para essas pessoas, seu filho tem o direito de ser o que ele quiser, menos um homem. Se algo foi feito visando o gosto das meninas você não pode contar isso ao seu próprio filho. Se você quer explicar as diferenças, não pode ou então será taxado de “machista opressor”. Se um brinquedo é feito visando os gostos das meninas não podemos explicar isso aos filhos.
Você é pai e ama o seu filho, mas para essas pessoas você não é o mais indicado para educá-lo e orientá-lo. Os mais indicados são eles, “educadores” que fazem discurso de ódio ao sexo masculino e que não podem escutar a palavra ‘homem’ sem lhe arrepiarem todos os pentelhos da bunda.
Frase 8. “Se você fizer tal coisa, pinto o seu quarto de rosa.”
As mesmas “educadoras” que pregam a liberdade das crianças para serem o que quiserem são as mesmas que dizem aqui que o menino não tem o direito de não gostar da cor rosa.
Essa frase quer dizer o seguinte: se você não seguir as regras, perderá o direito de escolher uma cor que você gosta. Mas na mentalidade doentia travestida de “educação”, se um menino gosta de azul ele é machista opressor. Se ele não gosta de rosa, os pais devem forçá-lo a gostar. “Como é possível que uma criança do sexo masculino escolha ser homem? Como é possível que ele não escolha mudar de sexo? Como é possível que ele escolha carrinhos e não bonecas? Como é possível que ele prefira azul? Meu Deus, isso é inaceitável. Ele escolheu a cor azul, ele não gosta de rosa. Vamos amordaçar esses pais, vamos pregá-los em praça pública.”
Frase 9. “Fala direito, engrossa essa voz.”
Você, que é pai ou mãe: como fala com o seu filho quando precisa orientá-lo? Que tom de voz você usa? Quando precisa ser firme você afina o tom de sua voz, falando igual criança e fazendo biquinho? Fala como se fosse um amigo da idade mental dele? Não, né?
Você sem dúvida engrossa ainda mais a sua voz, seja você homem ou mulher.
Essa frase quer dizer exatamente isso: que o seu tom de voz deve ser adequado com a importância de sua expressão e a imagem que quer transmitir. Você quer que seu filho aprenda a se expressar, a ser respeitado, que a comunicação não restringe ao que você fala mas também a COMO você fala.
Frase 10. “Se chorar todo mundo vai achar que você é covarde.”
O que você diria se a sua casa estivesse pegando fogo e, aos chegarem os bombeiros, eles sentassem na calçada e ficassem chorando ao invés de resgatar as vítimas que estão lá dentro? O que diria se um ente querido seu estivesse se afogando e o salva-vidas resolvesse apenas sentar e chorar ao invés de mergulhar no mar para resgatá-lo? Ficaria feliz?
É hipocrisia você querer que os outros sejam corajosos e não chorem em situações de crise ao mesmo tempo em que ensina ao seu filho a chorar e se colocar como vítima numa situação de crise. O papel de uma mãe não é apenas “parir” como o papel de um pai não é apenas pagar pensão. Você está inserindo um ser humano na sociedade e é seu DEVER prepará-lo para suportar suas dificuldades e conseguir contribuir para a mesma como um cidadão honesto. Essa frase quer dizer o seguinte: “faça o que estiver ao seu alcance diante de um problema, esgote todas as suas forças e suas possibilidades antes de se entregar”.
Mas os hipócritas querem que todos os OUTROS da sociedade sejam corajosos e lhes carreguem nos braços – menos os próprios filhos, estes eles criam para ser presas e vítimas.
Frase 11. “Você tem que ser forte, já é o homem da casa.”
Para a muitas pessoas a figura do homem é completamente descartável na família. Deve ser desprezada e odiada. Se uma mãe é a líder do lar ela é vista como corajosa, matriarca, guerreira. Se um homem é o líder do lar ele é visto como ogro, opressor, antiquado. Homem virou lixo e é isso o que as “educadoras” querem ensinar ao censurar o orgulho masculino. Se o filho quiser ser um chefe de família ele não tem esse direito. Pode escolher ser o que quiser, menos um chefe de família que seja um provedor para aqueles que ama e que proteja os seus filhos. Isso ele não pode ser e ninguém pode incentivá-lo a ser.
Essa frase ensina aos filhos que devem descobrir suas próprias forças, seus próprios méritos, que ele tem capacidade para ter sua própria família no futuro, que ele tem capacidade de ser um líder, que se ele acreditar pode liderar.
Mas é preferível para essas “educadoras” que os filhos sejam irresponsáveis, que não liderem a própria família, que não tenham iniciativa, que não tenham projetos para o futuro, que se tornem parasitas dentro do próprio lar do que a “terrível” e “amedrontadora” decisão de serem apenas homens.
Frase 12. “Para de ser fresco e faz o que tem que fazer.”
Quando você contrata alguém para lhe prestar um serviço, o que você espera?
Que lhe prestem o serviço.
Quando você pede um favor a alguém, o que você espera?
Que lhe prestem o favor.
Quando você vai a uma repartição pública para ser atendido, o que você espera?
Que seja atendido.
As pessoas que reclamam dessa frase “faça o que tem que fazer” são as mesmas que reclamam quando o garçom está conversando com alguém no restaurante ao invés de ir atendê-lo. São as mesmas que reclamam que os fiscais nas prefeituras lhe tratam com descaso ao invés de prontamente atender às suas solicitações.
Ao dizer que seu filho faça o que ele deseja e não o que ele TEM que fazer, ou seja, que cumpra os seus compromissos e deveres, essas “educadoras” e “educadores” estão ensinando o filho a ser um hipócrita que rejeita fazer suas obrigações mas exige que os outros façam isso imediatamente.
Conclusão
Educar não é apenas um dever, é um privilégio. Mãe não é “parideira” e babá, pai não é carteira ambulante, filho não é uma planta que você deixa crescer largada no quintal de casa. Ninguém tem o direito de dizer o que você deve ou não dizer ao seu próprio filho. Ninguém tem o direito de questionar a sua educação a não ser que você solicite. Seu filho tem o direito de querer ser um homem e neste caso você tem o dever de ensiná-lo a como ser um cidadão honesto e íntegro para o benefício da sociedade. Não permita que fanáticos mal intencionados travestidos de “educadoras” lhe ordenem o que você pode e o que não pode fazer, o que você deve ou não deve dizer ao seu próprio filho.
Jamais negue ao seu filho a educação que lhe é devida, pois é melhor a disciplina do pai que ama do que a disciplina da vida que maltrata.
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