"Nossa mente é como uma xícara. Quando estamos doentes é quase certo que a xícara esteja cheia, e cheia de líquido envenenado. Se você deseja a cura, convença-se de que primeiramente, precisa esvaziar sua xícara para que um novo conteúdo saudável possa ser derramado. Muitos enfermos vão aos santuários da fé em busca de cura, mas suas xícaras estão cheias de rancor, impaciência, preconceitos, desamor para si mesmos e animosidade em relação ao próximo". (José Carlos de Lucca).
No cenário político tudo acontece, desde as medidas benéficas para a população, até a malfadada corrupção. A mídia é a repassadora das boas e das malfadadas e deletérias situações por que passa o governo brasileiro. O senador Tasso Jereissati que quase aniquilou com o funcionalismo público em suas três gestões como governador do estado do Ceará, agora fala sobre a crise no governo Dilma. "Impeachment não é a saída", declara Tasso. No rol político do senador em alusão só quem tem voz e vez são os empresários bem sucedidos seus amigos.
Afirma o senador que é necessário aguardar os desdobramentos no cenário jurídico. Entretanto, ele afirma que a crise que Dilma enfrenta é a maior que ele já acompanhou. O tucano é um dos mais fortes nomes da oposição. Quem vê cara não vê coração. A crise por qual passa o Brasil é de pura incompetência política. Na sua gestão senador Tasso Jereissati V.Excia massacrou os funcionários públicos, cortou os vencimentos dos oficiais da Polícia Militar pela metade e ainda os chamou de Marajás.
Se oficial de Polícia é Marajá o senhor o que é? Com a municipalização do trânsito extinguiu com muita rapidez o Batalhão de Trânsito (Bptran), deixando o trânsito da capital cearense um verdadeiro caos. A violência desenfreada que hoje graça no Estado, tem a sua mão. Quando do corte dos nossos vencimentos entramos com processo judicial aqui no Ceará e perdemos, no entanto não desistimos, fomos até o Supremo Tribunal Federal (STF) onde ganhamos por unanimidade. Ainda hoje, sofremos as consequências das medidas arbitrários tomadas no governo Jereissati.
O que deixamos de receber foi transformado nos famigerados "precatórios" e já se vão mais de vinte anos, muitos oficiais já faleceram e suas famílias na doce ilusão de receber aquilo que era nosso é o político de rapina nos surrupiou. Enquanto o seu patrimônio cresce a passos largos o nosso cai assustadoramente, pois o que ganhamos é uma verdadeira miséria. Outra lapada dada por Tasso e que praticamente matou a Segurança Pública no Estado, foi à transferência da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros de primeiro escalão para terceiro escalão.
Hoje infelizmente o comando da Polícia Militar é uma simples figura decorativa. Chegamos à conclusão mais certa, a de que político não tem coração, pois só pensa na locupletação. Uma cena deplorável está na Internet para quem quiser ver, é a discussão no Senado Federal entre Renan Calheiros e o próprio Tasso Jereissati. Os únicos governos que viram os funcionários públicos com bons olhos foram os governos conhecidos como o dos "Coronéis". De lá para cá os funcionários públicos só tem levado chumbo.
Ainda nos lembramos da reportagem publicada na "Revista Isto É", que tem matéria de capa: Que delícia é o pode! Dinheiro público jorrou na empresa do governador Tasso Jereissati, mas o TCU quer estragar a festa. "Coroné dos Zóis Azul". Tasso Jereissati na época foi acusado de beneficiar suas empresas com dinheiro público e de repetir as mesmas práticas dos velhos caciques cearenses. Denúncia: O presidente do sindicato dos bancários Tomaz de Aquino disse: "O Banco do Nordeste está falido". Bem que o senador poderia contar os detalhes da privatização do BEC (Banco do Estado do Ceará) que hoje faz parte do patrimônio do BRADESCO.
Apuração: O deputado Pimentel quer a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) que pode investigar as relações do ministro Martus Tavares com Tasso Jereissati. Hoje Tasso e Pimentel estão desfrutando das benesses da senadoria da República. O clichê mais verdadeiro é aquele que diz: "Macaco nunca olha para o seu rabo" e não olha mesmo. Hoje o Brasil está superlotado de políticos corruptos que enricam afanando o erário público. O que vai acontecer com esses larápios? Nada, absolutamente nada.
Os empreendimentos do senador em alusão no Brasil vão muito bem obrigados, no entanto a miséria campeia país afora. Será que na política brasileira não existem bons legisladores? Talvez não. Políticos se prevalecem da imunidade e destroem todos os dias a Constituição brasileira. Brasil querida já te afanaram tanto, mas és forte e continuas de pé. As investidas deletérias são anunciadas todos os dias e as providências para dizimar esse câncer são demoradas demais.
A Procuradoria-Geral da República protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) 28 pedidos de abertura de inquérito contra 54 pessoas citadas na Operação Lava-jato. Entre os possíveis investigados, há políticos com foro privilegiado e pessoas sem esta prerrogativa. São 28 pedidos de investigação que tratam de citados nas apurações do esquema de corrupção da Petrobras. Também foram protocolados sete pedidos de arquivamento.
Os nomes não foram divulgados, mas de acordo com o jornal O Estado de São Paulo inclui os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB). Ambos foram informados que constavam na lista na última sexta-feira, pelo vice-presidente Michel Temer. O protocolo foi realizado às 20h11min desta terça-feira por meio físico no gabinete do ministro Teori Zavascki, relator das ações decorrentes da Lava-Jato. Com a entrega dos pedidos de abertura de inquérito no Supremo, os nomes dos eventuais investigados estão protegidos por sigilo. Caberá ao ministro Teori decidir se levanta ou não o sigilo, o que é aguardado para os próximos dias. Será que os nomes abaixo mencionados merecem a credibilidade do povo brasileiro?
A Relação: "Políticos que já tinham inquérito aberto pelo STF: PSDB - Antônio Augusto Junho Anastasia (senador por Minas Gerais). PTB - Fernando Collor de Mello (senador por Alagoas). Políticos que serão investigados a partir de agora: PP: Afonso Hamm (deputado pelo Rio Grande do Sul); Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro (deputado pela Paraíba); Aline Lemos Correa de Oliveira Andrade (ex-deputada por São Paulo); Arthur Cézar Pereira de Lira (deputado por Alagoas)".
Benedito de Lira (senador por Alagoas); Carlos Magno (ex-deputado por Rondônia); Ciro Nogueira Lima Filho (senador pelo Piauí); Dilceu João Sperafico (deputado pelo Paraná); Eduardo da Fonte (deputado por Pernambuco); Gladson de Lima Cameli (senador pelo Acre); Jerônimo Goergen (deputado pelo Rio Grande do Sul); João Leão (ex-deputado pela Bahia e vice-governador); João Pizzolatti (ex-deputado por Santa Catarina); José Linhares (ex-deputado pelo Ceará); José Otavio Germano (deputado pelo Rio Grande do Sul); Lazaro Botelho Martins (deputado por Tocantins).
Luiz Argôlo (ex-deputado pela Bahia deixou o PP em 2013, filiado ao Solidariedade); Luiz Carlos Heinze (deputado pelo Rio Grande do Sul); Luiz Fernando Faria (deputado por Minas Gerais); Mário Sílvio Mendes Negromonte (ex-ministro e ex-deputado pela Bahia); Missionário José Olímpio (deputado por São Paulo); Nelson Meurer (deputado pelo Paraná); Pedro Corrêa (ex-deputado por Pernambuco); Pedro Henry (ex-deputado pelo Mato Grosso); Renato Mölling (deputado por Rio Grande do Sul); Roberto Egídio Balestra (deputado por Goiás); Roberto Pereira de Britto (deputado pela Bahia); Roberto Teixeira (ex-deputado por Pernambuco); Sandes Jr. (deputado por Goiás); Simão Sessim (deputado pelo Rio de Janeiro); Vilson Covatti (ex-deputado pelo Rio Grande do Sul); Waldir Maranhão (deputado por Maranhão).
DO PARTIDO PMDB:
Aníbal Ferreira Gomes (deputado pelo Ceará); Edison Lobão (senador pelo Maranhão e ex-ministro); Eduardo Cunha (deputado pelo Rio de Janeiro e atual presidente da Câmara Federal); Renan Calheiros (senador por Alagoas, atual presidente do Senado); Romero Jucá (senador por Roraima)
Roseana Sarney (ex-senadora e ex-governadora pelo Maranhão); Valdir Raupp (senador por Rondônia)
DO PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT).
Cândido Vacarezza (ex-deputado por São Paulo)
Gleisi Hoffmann (senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil); Humberto Costa (senador por Pernambuco e ex-ministro); José Mentor (deputado por São Paulo); Lindbergh Farias (senador pelo Rio de Janeiro); Vander Loubet (deputado por Mato Grosso do Sul); Também serão investigados Fernando Baiano, que seria o operador do PMDB no esquema, e João Vaccari Neto, tesoureiro do PT que receberia dinheiro. Políticos que tiveram processos arquivados (não serão investigados):
DO PSDB
Aécio Cunha Neves (senador por Minas Gerais);
DO PMDB:
Henrique Eduardo Lira Alves (ex-deputado pelo Rio Grande do Norte e ex-presidente da Câmara); Alexandre José dos Santos (ex-deputado pelo Rio de Janeiro);
DO PT:
Delcídio do Amaral (senador por Mato Grosso do Sul)
Políticos que tiveram processos remetidos a outros tribunais, onde poderão ser investigados:
DO PT
Antônio Palocci (ex-ministro): Cândido Vacarezza (ex-deputado por São Paulo)
DO PP:
João Pizzolatti (ex-deputado por Santa Catarina);
Pedro Corrêa (ex-deputado por Pernambuco); Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro (deputado pela Paraíba e ex-ministro)
Ciro Nogueira Lima Filho (senador pelo Piauí). O critério definido por Janot para a investigação foi à citação dos políticos nas delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, que revelaram à Justiça como funcionou o desvio bilionário na estatal.
Nos casos em que não há indícios de crime, o procurador-geral pediu o arquivamento – Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Aécio Neves estão fora. Agora, os promotores e a Polícia Federal poderão iniciar uma nova etapa nas investigações. Ainda vem muita lama por aí. Essa foi apenas a primeira lista.
Que vergonha políticos brasileiros, pois ao final da conta os justos pagam pelos pecadores e isso leva a classe política a um descrédito total. Pense nisso!
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